sábado, 3 de julho de 2010

Oficina G3 e músicas que marcaram a História

Conheça um pouco da história da banda

Pode não parecer, mas a banda de rock Oficina G3 nasceu de um Ministério de Louvor. Isso foi em meados de 1988, na igreja Cristo Salva em São Paulo ou igreja do Tio Cássio como era conhecida. Nesta igreja existiam dois grupos de louvor e foi criado um terceiro grupo para suprir a escala e melhor aproveitar os músicos da igreja, e foi neste grupo 3 que Juninho Afram (guitarra) e Wagner Garcia "Maradona" (baixo) e Walter Lopes(bateria) passaram a tocar juntos, e pela amizade, gosto musical e a mesma visão evangelística passaram a encarar o Grupo 3, não apenas como um grupo para suprir a escala, mas como uma banda de verdade e acreditar que Deus tinha algo especial para eles.

Neste mesmo tempo Luciano Manga (vocal) e Túlio Régis (vocal) que também faziam parte da igreja e já cantavam com eles no louvor, vieram para assumir definitivamente os vocais do G3. Em 1990, a banda gravava seu primeiro LP "ao vivo" e foi neste dia que nasceu oficialmente a banda OFICINA G3. "Oficina vem da idéia de concerto, porque nós tocamos e cantamos as nossas experiências com um Deus, que pode concertar e restaurar o que está quebrado. E G3 é uma abreviação de Grupo 3, onde tudo começou", explica Juninho Afram.

Com a saída de alguns integrantes, Duca Tambasco (baixo) e Jean Carllos (teclado) se juntaram à tropa, e já gravaram a partir do 3º CD, "Indiferença" (1996). Mas Duca já havia participado como convidado especial em "Nada É Tão Novo, Nada É Tão Velho" , na versão CD (1994). PG (vocal) foi o último a chegar - o que aconteceu após a saída de Manga - e já podemos ouvi-lo desde o CD Acústico (1998).

Quem foi que disse que o diabo é o pai do rock? A única coisa de que ele é pai, é da mentira ( Jo 8:44).Por acaso, foi ele quem criou os instrumentos musicais? É bíblico: "tudo quanto tem fôlego, louve ao Senhor". Sendo assim, a Oficina G3 não podia deixar de atender ao chamado de Deus. Por isso, não deu atenção às palavras de maldição, muito menos se importou com a resistência dos mais ortodoxos, que custaram a aceitar o som da turma por puro preconceito. Passados 10 anos da estréia (oficial), a Oficina G3 é conhecida nacionalmente como uma das grandes - se não a maior - bandas de rock do momento. Agora, com seis CDs gravados e contratada pela MK . "O Tempo" é o primeiro trabalho pela nova gravadora.

O som produzido pela Oficina não deixa nada a desejar ao das grandes bandas de rock fora do mercado gospel. Definitivamente, a diferença não está na qualidade e sim na mensagem. O grupo é formado por músicos capacitados e com talento reconhecido não só pelo segmento. Duca Tambasco é endorsement dos amplificadores Crate e das cordas Solez, Juninho Afram é endorsement dos amplificadores Crate, das cordas NIG e é colunista da revista Cover Guitarra - Duca e Juninho são professores de música, assim como PG.

A Oficina G3 segue a cartilha do autêntico rock'n'roll, com guitarra eletrizante, baixo pulsante, teclado vigoroso, bateria alucinante e um vocal firme e versátil. Exagero? Paradoxo? Nada disso. Com a maturidade de quem viveu e vive constantes experiências com Deus, cada componente do grupo procura dosar suas atuações, de forma que a glória e honra sejam dadas ao Rei das Nações. Eles apenas utilizam o dom que receberam para ministrar a Palavra com qualidade e poesia, também. Por isso, a vaidade não tem lugar entre eles. "Nosso lema é Jesus, Vida e rock'n'roll", divulga Walter.

Não só com o rock mais tradicional ou pesado (para alguns...), mas a Oficina mostra grande desenvoltura também com as baladas.

Prova disso é o enorme sucesso de venda do CD Acústico Ao Vivo (1999). O trabalho trouxe os grandes hits da banda em versões mais light - com instrumental mais moderado -, o que viabilizou a apresentação da banda em igrejas e não apenas em shows ou eventos.


A primeira canção lançada pela MK foi também uma balada, "Perfeito Amor" (CD Amo Você 6), e ajudou a fortalecer a imagem do grupo por todo o país. "Nossa principal raiz é o rock, mas sem deixar de lado as baladas. Já nossas influências são variadas. Além do rock, também gostamos de blues, jazz e por aí vai ", conta Juninho.

Cada passo dado pela Oficina tem a confirmação do Senhor. Foi assim desde a formação até a transferência para a MK - onde Deus tem aberto portas inesperadas. Aliás, foi para galgar degraus cada vez mais altos que o grupo aceitou o convite da gravadora carioca. O CD "O Tempo" consolida esse "casamento". E mostra a banda em grande fase. Pois ela conseguiu equilibrar todas as vertentes do rock e ainda temperar com boas baladas.

A música de trabalho é a faixa que dá nome ao disco e envolve já nos primeiros acordes. Mas é só ouvir mais um pouquinho para gostar de uma vez por todas. Pontuada por vários climas, ela é enriquecida pela participação de um coral black-gospel e naipe de cordas (violino, violoncelo...), mesclando o tradicional com o contemporâneo.

As outras 11 canções não deixam a "peteca cair". A primeira faixa, "O Caminho" é outra que vai marcar esse CD. Pois, além da letra forte, vem recheada de efeitos especiais. Também se destaca a canção "Brasil". Seguindo a linha reflexiva e contestadora, a banda fala sobre o nosso lindo país e seus problemas. Mas apresenta, à seu modo, a única solução: Jesus Cristo. Detalhe: todas as canções deste novo trabalho foram composta pela própria Oficina: uma tática que já virou regra.
A história que começaram a escrever na pequena e revolucionária igreja do Tio Cássio (como era chamado o fundador da Cristo Salva) é repleta de episódios marcantes e surpreendentes. Deus escolheu cada componente, restaurando suas vidas e manifestando Seu poder de forma muito especial. "Se fôssemos contar a história de cada um, ficaríamos horas contando as maravilhas e milagres. Alguns de nós, Deus tirou das drogas, do álcool e outros de uma vida cristã de fachada", compartilha Juninho, também compositor. O visual despojado é apenas um detalhe.
Amparada nas experiências de vida de seus componentes e no talento natural de cada um, que a Oficina G3 desenvolve seu trabalho. Trabalho este, moderno para os padrões de algumas igrejas brasileiras - poucas, é verdade -, mas na medida para alcançar um público heterogêneo, que não se prende à faixa etária definida - apesar de terem grande identificação com adolescentes e jovens. O rock não tem idade, mas tem de ter consistência para se estabelecer. Feito que a Oficina já conseguiu sem esconder sua origem, ou mascarar suas reais intenções. "A gente toca rock e ama Jesus", afirma Duca. Por isso, buscam clareza em suas canções e falam de forma explícita do amor de Deus.
Os planos de Deus são realmente tremendos e, certamente, o ministério da Oficina é abençoado por ele. A prova está nos frutos... Aliás, PG se converteu num show da Oficina G3 e, claro, nem fazia idéia que um dia viria a ser o vocalista da banda. "Meu primo me levou, mas eu não sabia que era show evangélico. Os caras tocavam o rock que eu gosto e foi a maior loucura", conta o vocalista, provando que os shows podem ser usados na evangelização. Walter também é prova viva do poder de Deus. Na adolescência, se entregou ao vício e entrou para gangues de rua em São Paulo. Depois de liberto e restaurado passou a se dedicar ao evangelismo dessas pessoas.

Por isso, o virtuosismo da Oficina não sobrepõe sua principal missão: pregar o evangelho. "Tocamos numa praça do Uruguai onde era ponto de venda de drogas. Deus mandou um temporal e os 'cristãos' nos deixaram com os traficantes, viciados e malucos. No final, muitos se converteram e um mês depois, naquela mesma praça, se batizaram 250 pessoas, frutos daquele dia", relata o guitarrista uma das muitas experiência sobrenaturais.

A banda não acredita em cantar e tocar sem que exista um lugar para receber e aprender de Deus, por isso todos congregam em suas respectivas igrejas que é a Batista, Comunidade da Graça, e Renascer em Cristo.
A Oficina G3 teve a ousadia de ser lançar no mercado num tempo em que nossas igrejas só consideravam lícitos os hinos tradicionais, herdados da reforma protestante e copiados em hinários como Cantor Cristão (Batista) ou Harpa Cristã (Assembléia de Deus). Seus fundadores souberam reconhecer o chamado de Deus e tiveram coragem para persistir em sua missão. Não titubearam em divulgar o evangelho da foram que eles mais sabiam: tocando rock. E assim foram e são canal das bênçãos de Deus e instrumentos da salvação.

Com esse estilo de música levam palavras de vida à pessoas e lugares que não se abrem facilmente para a música gospel. Pelas portas que abriram já passaram diversas outras bandas e muitos outras ainda virão. Porém, barreiras outras serão derrubadas, e mais portas serão abertas. Até o dia em que a música gospel será reconhecida no Brasil e no mundo por seu potencial e sua importância de não apenas trazer música, mas vida em Jesus

Após a saída de PG

Com três integrantes fixos, a banda então lança o CD Além do que os Olhos Podem Ver, com participação do guitarrista Déio Tambasco apoiando Juninho Afram, e este ficando dividido entre a guitarra e os vocais. A sonoridade novamente sofre uma transformação nesse ponto, transitando para um estilo de metal progressivo com outras influências, como ainda o nu metal. Comparados aos álbuns anteriores, o álbum também apresentou como característica uma cessão maior de tempo para destacar os instrumentistas, possuindo solos de guitarra ou de baixo em quase todas as faixas. Apesar de esse CD ser caracterizado por uma sonoridade muito mais pesada, que é apreciada por um grupo muito restrito de ouvintes, o trabalho teve uma recepção muito boa, chegando a vender vinte mil cópias em apenas três dias e a ganhar um disco de ouro no período de um mês, além de ter sido indicado ao Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Música Cristã em Língua Portuguesa.

Algum tempo depois anunciam o lançamento de um novo álbum, que seria chamado Oficinaelektracustikamente G3. Antes do início das gravações, os músicos temporários, Déio Tambasco e Lufe, saíram e foram substituídos por Alexandre Aposan na bateria e Celso Machado na guitarra. Em 2007 lançaram o álbum, Oficina Elektracustika G3, adotando um título mais curto em detrimento do antigo título. O disco trouxe em seu repertório várias regravações ao lado de algumas canções inéditas. A proposta do trabalho era explorar o formato acústico de uma maneira criativa e rica, em contraste com a limitação e trivialidade dos trabalhos nesse formato. As canções mostraram uma sonoridade que oscila entre o vigor dos instrumentos elétricos e a atmosfera intimista do acústico, e possui uma sonoridade mais abrangente em relação ao público se comparado com o álbum anterior, já que não limitou os ouvintes àqueles que gostam de rock pesado. Apesar de não ter sido um proposta musical inédita no meio secular, representou uma novidade no estilo da banda, com arranjos muito bem trabalhados se comparado à maioria dos trabalhos acústicos. O trabalho foi bem recebido pela crítica, e chegou a concorrer ao Grammy Latino no ano de 2007. Ele possui alguns pontos marcantes, como o uso de flauta irlandesa em algumas das canções e uma presença maior do vocal de apoio de Jean Carllos e Duca Tambasco. A banda fez uma pequena turnê nos Estados Unidos, e anunciou, por ocasião do aniversário de vinte anos de ministério, o lançamento de um DVD comemorativo, porém poucos detalhes foram dados a respeito.
[editar] Entrada do novo vocalista

Posteriormente, a banda anunciou oficialmente a entrada de um novo vocalista, Mauro Henrique. Este já estava há um tempo convivendo com a banda, inclusive fazendo participações especiais em shows. A banda já estava trabalhando em seu novo álbum, Depois da Guerra, que teve aos poucos informações liberdadas, como título do CD, capa, lista e fragmentos de faixas e letras. O mesmo estava sendo produzido totalmente para as linhas vocais de Juninho Afram; nesse meio tempo a entrada de Mauro Henrique foi anunciada, e o CD sofreu algumas mudanças para ser adaptado à sua voz, além de novas faixas (da banda antiga do Mauro) e mudança na ordem das músicas (tendo uma nova contra-capa lançada; a antiga tinha uma pomba voando, que foi transferida apenas para o encarte do cd, e teve pétalas colocadas na contra-capa em seu lugar). O lançamento desse CD foi um dos mais esperados do ano, se tratando de rock no Brasil, e teve sua primeira remessa esgotada em menos de 24 horas (esse fato se repetiu gradativamente para as próximas remessas). Sua sonoridade continuou no metal progressivo (mostrando que a banda tem virtuose suficiente para representar o gênero no Brasil), com grandes influências de metalcore. O álbum foi uma inovação em todos os aspectos, e foi extremamente bem recebido pelos ouvintes, incluindo fãs de grandes bandas não-cristãs, como Dream Theater e Angra, além da comunidade virtual do metal progressivo no Orkut.

No dia 12 de junho, a banda anunciou a gravação do tão aguardado DVD, que se chamaria D.D.G. Experience. A partir desse momento, a banda começou a mobilizar os fãs, e a organizar esse DVD que prometia ser histórico. Poucos dias depois, liberaram um teaser trailer do DVD, convocando todos que pudessem a participar da gravação. Aos poucos mais informações foram sendo liberadas, e no dia 25 de julho, a gravação aconteceu numa usina não mais utilizada na cidade de Santa Bárbara d'Oeste em São Paulo. A previsão de lançamento é para o fim do ano.

Estilo e influências

A banda possui influências diversas, as quais podem ser notadas com maior ou menor intensidade em seus álbuns, que refletem cada um dos diferentes gêneros musicais pelos quais passou. Nota-se, por exemplo, a influência das bandas de rock norte-americanas Bride, Stryper (influências especialmente notórias nos primeiros álbuns, em especial pelo estilo glam rock das canções, e da aparência dos integrantes), Petra, Newsboys, dc Talk (cujo integrante Kevin Max já cantou com o Oficina G3, na ocasião de um concerto em junho de 2003, em São Paulo), P.O.D, Jars of Clay e Third Day. Todas essas bandas são expoentes da música cristã em inglês.

Além das bandas de música cristã, pode-se incluir entre as influências as bandas Rush, Dream Theater, Deep Purple, e os músicos Yngwie Malmsteen, Oscar Peterson, Charlie Parker, Bach, Chopin, Tom Jobim e ainda Laurens Hammond.

A banda já passou fixamente por três fases: hard rock (primeiros três álbuns, com o vocalista Manga), pop rock (próximos 4 álbuns, com o vocalista PG), e metal progressivo (últimos três álbuns, dois com o vocalista Juninho Afram, e o atual com o vocalista Mauro Henrique). Apesar de terem esses três estilos bem definidos em suas respectivas fases, também exploraram outros gêneros musicais durante sua história. Entre os estilos que os influenciaram estão o metal melódico, glam rock, heavy metal, new metal, metalcore, thrash metal, power metal, música instrumental, música erudita, música experimental, blues, jazz e a MPB.

A banda também influenciou outros músicos e personalidades. Mara Maravilha, antes de tornar-se evangélica, regravou a canção "Naves Imperiais" - composta por Túlio Régis e presente no álbum Nada É Tão Novo, Nada É Tão Velho - em seu disco, Curumim, de 1991. Várias outras bandas fazem ou fizeram versões cover de canções do Oficina G3, e várias outras foram influenciadas pelo estilo de música da banda, como as banda Hava, Khorus, Dam Soter, Sétimo Selo, AudioStone e New Life.

Mais que vencedores



Cante - 1991



Naves imperiais (versão antiga)



CLIP "Indiferença" 1996



"Davi"



Quem (Dvd Acústico)



Deus Eterno(Dvd Acústico)



naves imperiais (acústico)



Novos Céus (acústico)



Espelhos Mágicos (acústico)



O tempo



Sempre Mais



Ele Vive



Glória



Te Escolhi



Ele se foi



Lugar Melhor - Clip



Te Escolhi - DVD Canta Zona Sul (HQ)



Onde Está? - DVD Canta Zona Sul [HQ]



Minha luta - DVD Canta Zona Sul [HQ]



Eu, Lázaro



Clipe da música Incondicional



depois da guerra clip animado por dandesigner7



Eu Sou - no Desafio da Música Gospel

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