sábado, 14 de agosto de 2010

Fruto Sagrado

Conheça um pouco da história da banda

Fruto Sagrado é uma banda de rock cristão brasileira.
A banda nasceu em Niterói, no estado do Rio de Janeiro, em 1988, com o desejo de tocar, de expressar através da música sua relação com Deus e com o mundo à sua volta. O grupo sempre utilizou o rock como base para todas as composições, tendo como característica marcante suas letras. O Fruto Sagrado sempre falou de forma clara e direta sobre temas do cotidiano focando problemas sociais, políticos e existenciais. O nome da banda Fruto Sagrado se baseia nesta passagem do evangelho de João:
Vocês não me escolheram, mas eu os escolhi para irem e darem fruto, fruto que permaneça (João 15:16a NVI).
Ao longo de todos esses anos a banda passou por varias formações. A formação original era composta por Marco Antônio (vocal e baixo), Flávio Amorim (bateria), Marcos Valério (Vocal e Teclados) e Bênlio (Guitarra). A alguns anos a banda foi formada por Bene Maldonado (guitarras), Marco Antônio (voz) e Sylas Jr (bateria), além de contar com o baixista Francisco Falcon em suas apresentações. A banda acabou de lançar um novo álbum chamado Fruto sagrado 20 Anos. Entretanto, a banda conta agora com Vanjor o novo vocalista, já que Marco Antonio decidiu se dedicar exclusivamente ao ministério pastoral e conta também com Marcos Quarterolli (Baixista) e Daniel Tinco (Tecladista).
Os Guitarristas que participaram como participações especiais ao longo da carreira do Fruto Sagrado foram:
Juninho: Fruto Sagrado(1989) O Que A Gente Faz Fala Muito Mais do Que Só Falar(1995) Gravou uma das guitarras em 55221
Paulo de Barcellos: Na Contramão do Sistema(1993)
Ricardo Botticelli
Leonardo Cordeiro: Acústico 10 Anos(1999)

Dentre os cantores que fizeram participações especiais ao longo da carreira do Fruto Sagrado, pode-se destacar:
PG (na época vocalista da banda Oficina G3): O Segredo(1999) segundo vocal na música Novo Mandamento.
Amaury Fontenele: O Que na verdade Somos(2003) Responsável por uma versão remix de A Sanguessuga, intitulada A Sanguessuga (heavymix).
Henri Passos(que também é o acessor de imprensa da banda):Distorção(2005) Trash vocal na música Vai Acabar!.
João Alexandre: participou da música "O sangue de Abel" do disco O Que na verdade Somos(2003)

A banda se formou na Igreja Presbiteriana Betânia de Niterói (RJ), em agosto de 1988, quando o baixista e vocalista Marco Antônio, o guitarrista e tecladista Bênlio Bussinguer e o baterista Flávio Amorim se uniram pela primeira vez com o intuito de formar uma banda para transmitir a mensagem do evangelho através do hard rock. A definição do nome da banda foi baseada no texto bíblico do Evangelho de João, capítulo 15, verso 16: "Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi, para irdes e darem fruto e que vosso fruto permaneça". Já na formação da banda, os integrantes decidiram o qual seria o estilo das músicas e composições, tratando de temas como política, problemas sociais, o relacionamento do homem com Deus, hipocrisia religiosa e outros, porém a banda destacaria-se por falar deste tema de forma a ter fácil assimilação por qualquer pessoa, mesmo ela não estando familiarizada com o cristianismo, por não usar o chamado "evangeliquês", tal característica, com o tempo, foi um grande diferencial da banda em relação a outras do cenário gospel.
Em pouco tempo, ingressaram na banda o guitarrista Wagner Junior e o vocalista Marcos Valério e cerca de um ano após a formação da banda eles já entraram em estúdio para gravação do primeiro álbum. O álbum era formado por composições de Bênlio Bussinguer e Marco Antônio haviam feito antes da formação da banda e foi gravado em apenas 1 semana. Tal álbum, intitulado apenas de Fruto Sagrado foi lançado originalmente em LP pela Bom Pastor e teve pouca distribuição (comparado com os demais álbuns). A música Pra Acordar, ganhou uma versão em videoclipe produzida por Rogério "Papinha", conhecido por trabalhar na produção de novelas da Rede Globo e que já produziu clipes de diferentes nomes da música brasileira (tais como Titãs, Edson Cordeiro e Guilherme Arantes). Em 1991 o álbum foi relançado em CD.
Em 1993, após assinar contrato com a gravadora Gospel Records, a banda volta aos estúdios para a gravação do novo álbum, intitulado Na Contramão do Sistema, desta vez com arranjos bem mais trabalhados e qualidade técnica superior ao do primeiro álbum. Um destaque deste álbum é a "participação" do primeiro filho de Marco Antônio, Rafael Afonso, que teve seu choro gravado para o encerramento da música Meninos de Rua.
Dois anos mais tarde (em 1995), é lançado o terceiro álbum da banda, O Que A Gente Faz Fala Muito Mais Do Que Só Falar. O álbum marcou a criação do "estilo da banda", com algumas musicas que rompiam certos "padrões" da teoria musical. É considerado pelos fãs da banda como o melhor álbum lançado pela banda com a formação original. Algumas faixas que merecem destaque incluem A Missão, música que retrata a realidade do Rio de Janeiro e fala do "chamado missionário" de André Fernandes, membro da JOCUM Brasil. Além das faixas Amor de Deus e Podridown, que ganharam versões em videoclipe.
Após o lançamento deste álbum, a banda se preparava para lançar um disco comemorativo aos 10 anos da formação. Planejava-se lançar um CD ao vivo acústico. Porém, problemas decorrentes a mudança de gravadora atrasaram o projeto, sendo que o álbum foi finalmente lançado pela Salmus produções em 1999 com o subtitulo 10 anos, 15 meses e muitos dias, fazendo referência ao atraso. A banda também foi marcada pela saída de Marcos Valério, Wagner Jr. e Flávio Amorim, antes da gravação do trabalho, devido a problemas internos na banda.
Após o lançamento do álbum acústico, o guitarrista Bene Maldonado (que haviam participado na gravação do álbum e também como produtor) e o baterista Sylas Jr. (músico freelancer que já havia tocado com vários nomes da música gospel, como por exemplo Aline Barros) foram convidados para entrarem na formação oficial da banda. Tal atitude gerou um processo judicial com a Salmus produções, o qual a banda perdeu, gerando consideráveis perdas financeiras para Marco Antônio e Bênlio Bussinguer, porém a banda "ressurgiu" com a nova formação e lançou, em 2001, o álbum O Segredo, pela gravadora Top Gospel. O álbum seguia o estilo semelhante ao álbum de 1995, porém, era marcado por um maior uso de efeitos eletrônicos, sintetizadores, scratch's, além da mistura do rock com outros estilos musicais em muitas faixas, notavelmente com estilos nordestinos.
Após isso, a banda assinou contrato com a gravadora MK Music. Nesta fase, Marco Antônio passou a usar o "nome artístico" de Marcão e deixou o contra-baixo, o qual tocara deste a formação da banda, para se dedicar exclusivamente a seu trabalho como o vocal da banda, motivo pelo qual o Fruto Sagrado passou a contar, em suas apresentações, com o baixista freelancer Francisco Falcon, que inclusive participou de algumas gravações nos álbuns e videoclipes que a banda lançaria pela MK Music. Foi neste período que a banda atingiu seu auge e, em 2003, lançou o CD O Que Na Verdade Somos, considerados pela maioria de seus fãs como o melhor lançado pela banda. A álbum seguia, em geral, o estilo do anterior e contava com 11 músicas inéditas, mais uma regravação de Involução (do álbum Na Contramão do Sistema), que recebeu nova roupagem e o nome de Involução 2003, e um remix da faixa A Sanguessuga, feita por Amaury Fontenelle. A faixa Não Quero Mais Acordar Assim e a faixa título do álbum ganharam versões em videoclipe, com destaque para o segundo clipe, no qual o tecladista Bênlio Bussinguer apresentou um novo instrumento, criado por ele mesmo, o qual chamou de "teclarra".
Apesar da banda estar vivendo sua fase de auge, discussões internas, principalmente com o vocalista Marcão, fizeram com que Bênlio Bussinguer optasse por sair da banda, enquanto esta ainda estava na turnê de divulgação do novo álbum. Apesar de ter sofrido perdas financeiras, Bênlio Bussinguer optou por não entrar com nenhuma ação judicial contra a banda. Algum tempo depois, ele se uniu a alguns outros músicos cariocas e formou uma nova banda, chamada Base Forte, com um estilo de rock alternativo gospel bem distinto do Fruto Sagrado.
Os três membros restantes continuaram na MK Music e, em 2005, lançaram um novo cd, chamado Distorção, que contava com 10 músicas inéditas, sendo que uma delas (Vai Acabar), seria lançada no álbum anterior, porém como não ficou pronta a tempo acabou sendo "herdada" para este novo trabalho. Embora com ótima receptividade pelos fãs, este álbum não conseguiu repetir o sucesso do anterior. As baladas Quando Tempo Ainda Tenho e Superman ganharam versões em videoclipe. Após o lançamento do novo CD, o contrato da banda com a MK Music não foi renovado, existem boatos de que isto teria ocorrido pois a banda não estaria atingindo os lucros esperados pela gravadora, mas não há nada que confirme tais informações.
A banda se tornou independente e existiam boatos de um novo trabalho, que seria lançado como álbum comemorativo dos 20 anos da banda em 2009. Segundo boatos, tal trabalho seria uma coletânea ao vivo com as melhores músicas dos últimos três cd's, as quais já vinham sendo tocadas nas apresentações da banda. Supostas gravações e fotos da produção deste álbum até chegaram a "vassar" na internet, porém sem confirmação de se tratar realmente do novo álbum. Porém, em 2007 surge a notícia de que Marcão deixaria a banda para se dedicar a seu ministério pastoral, juntamente com a informação de Bene Maldonado e Sylas Jr estarem trabalhando em um projeto paralelo (a Banda Passos). Tais notícias foram consideradas como sinônimos da banda ter acabado. Tal idéia era considerada como uma certeza até que, em 2009, surgiu a notícia de que Bene e Sylas tinham planos de continuar com o Fruto Sagrado, com o apóio de Marcão. Eles contrataram um novo vocal, Vanjor (que já cantara com outras bandas da região de São Gonçalo), e recomeçaram a fazer apresentações e a trabalhar no projeto do álbum 20 anos. Porém, devido a questões judiciais, eles foram proibidos de continuar usando o nome Fruto Sagrado, fazendo com que eles mudassem o nome para Banda Fruto, a qual seria a herdeira das composições do Fruto Sagrado (ou pelo menos das composições de Marcão, o qual as liberou para a nova banda).
Assim foi lançado, em janeiro de 2010, o álbum Banda Fruto canta: Fruto Sagrado 20 anos, com o subtítulo de "as melhores baladas do Fruto Sagrado", de vido ao fato deste cd se concentrar no estilo de baladas, segundo a banda para contrastar com o álbum anterior, considerado o mais "pesado" da banda. O cd lançado possuía 10 faixas e dividiu opiniões entre os fãs, sendo que desagradou a uns e agradou a outros, além de colocar a banda em um novo nicho de mercado. Entre os motivos de desagrado em relação ao CD está o fato de não ser um álbum ao vivo, como se esperava, e por possuir apenas 10 faixas (sendo 8 regravações e 2 inéditas), além disto a "coletânea" era formada apenas por músicas do álbum O Que Na Verdade Somos (com exceção da faixa Superman do álbum Distorção). Outro ponto de reclamação por parte dos fãs desagradados com o novo cd foi o vocal de Vanjor que foi considerado como "tímido e inexpressivo" quando comparado ao de Marcão. Porém, também houve criticas favoráveis a nova fase da banda, principalmente sobre os arranjos do novo cd.
Atualmente (2010), a banda está trabalhando na divulgação do novo trabalho.

Pra acordar



Amor de Deus



Meninos de rua



Na Contramão



Lobo Mau



não quero mais acordar assim



Superman



O Que Na Verdade Somos



Quanto tempo ainda tenho

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